III: A Autoridade é Transferida pelo Sacramento da Ordem

  • Isaías 61,9 – Os Apóstolos teriam sucessores que estariam ao redor do mundo e seriam reconhecidos pelas nações como a raça especial do Senhor.
  • Jeremias 33,17-26 – Deus diz que a promessa que fez a Davi jamais será revogada. Ele prometeu que jamais faltará um sucessor a Davi, para ocupar o seu trono, e descendentes aos sacerdotes, Seus ministros. Jesus ocupou o trono de Davi, e instituiu o novo sacerdócio ministerial, o qual não terá fim, porque Deus prometeu que multiplicaria a raça dos sacerdotes como as estrelas do céu. O Senhor diz que jamais faltarão sacerdotes para oferecer-Lhe os sacrifícios. Deus está falando da sucessão apostólica e ordenação sacerdotal que haveria no novo reino de Davi, a Igreja. Essas promessas de Deus provam que nesse reino haveria o papado: a ordenação de um sucessor representativo para Jesus como Seu Vigário; a sucessão apostólica: ordenação de sucessores para os apóstolos; e a ordenação de sacerdotes ministeriais.
  • Efésios 2,20 – A Igreja de Cristo é edificada sobre os Apóstolos. Isso prova que toda a autoridade que Jesus concedeu aos Seus Apóstolos, não pode morrer com a morte deles, mas precisa seguir em frente (pela sucessão apostólica, é claro), porque “fundamento” não significa que os doze Apóstolos são o fim da construção – da Igreja – mas o começo. Jesus não disse e nem está registrado na Bíblia que essa autoridade acabaria nos doze Apóstolos.
  • C.CIC, §176 – «O que é a sucessão apostólica? - A sucessão apostólica é a transmissão, mediante o sacramento da Ordem, da missão e do poder dos Apóstolos a seus Sucessores, os Bispos. Graças a essa transmissão, a Igreja permanece em comunhão de fé e de vida com a sua origem, enquanto ao longo dos séculos ordena, para a difusão do Reino de Cristo sobre a terra, todo o seu apostolado.»
  • Atos 1,15-26 – A primeira coisa que Pedro faz após a ascensão de Jesus ao Céu é liderar a primeira sucessão apostólica. Matias é ordenado com a completa Autoridade Apostólica. Somente a Igreja Católica pode demonstrar uma inquebrantável linhagem de sucessão até aos Apóstolos em união com Pedro pelo Sacramento da Ordem e desse modo reivindicar-se ao ensino com a própria autoridade de Cristo.
  • Salmo 109[108],8); Atos 1,20 – Um sucessor de Judas tem de ser escolhido para ocupar o seu cargo. A autoridade de seu ofício (seu “bispado”) é respeitada com dignidade. A necessidade de ter sucessão apostólica para a Igreja sobreviver e continuar até o fim do mundo (Mateus 28,20) é entendida por todos. Os protestantes têm que compreender que Deus nunca disse: “Eu darei líderes a vós com autoridade por 400 anos, mas depois que a Bíblia estiver compilada, vós estareis todos por si mesmos.” Mesmo assim, os líderes da Igreja, que viveram até o IV século, pregaram a doutrina santa da Igreja Católica.
  • Atos 1,22 – Literalmente, “um, deve ser ordenado”. É necessária ordenação apostólica para ensinar com a autoridade de Cristo.
  • Atos 6,6 – A ordenação de diáconos deve ser feita pelos Apóstolos, pela imposição das mãos (ordenação).
  • Atos 13,3-4 – Aqui Paulo e Barnabé estão sendo ordenados bispos, e assim são “enviados pelo Espírito Santo” com a completa autoridade apostólica. (E pala relembrar, a palavra “apóstolo” significa “enviado”.) A autoridade apostólica é transferida pela imposição das mãos com o Sacramento da Ordenação. Essa autoridade deve vir de um bispo (sucessor dos Apóstolos), sob a autoridade do bispo de Roma, o sucessor de Pedro.
  • C.CIC, §326 – «Qual é o efeito da Ordenação episcopal? - A Ordenação episcopal confere a plenitude do sacramento da Ordem, faz do bispo o legítimo sucessor dos Apóstolos, insere-o no Colégio episcopal, partilhando com o papa e os outros bispos a solicitude por todas as Igrejas, e lhe confia os ofícios de ensinar, santificar e reger.»
  • Atos 14,23 – Como os Apóstolos, os novos bispos ordenados, Paulo e Barnabé, possuíam autoridade apostólica para ordenarem outros bispos e presbíteros (também designados na Escritura por anciãos), pois, como bispos, eles eram sucessores dos próprios Apóstolos. E assim por diante, são ordenados novos sucessores dos Apóstolos para apascentar o rebanho ao redor do mundo.
  • Atos 15,22-27 – Os pregadores da Palavra devem ser enviados pelos bispos que estiverem em comunhão com o bispo de Roma – o Papa. Nós devemos trilhar essa sucessão até os Apóstolos para termos certeza de ser um sucessor autêntico com autoridade apostólica.
  • I Timóteo 4,14 – Paulo chama a atenção de Timóteo, exortando-lhe a não negligenciar a ordenação recebida pela imposição das mãos. Aqui, Timóteo já é um bispo – um sucessor dos Apóstolos.
  • I Timóteo 5,22 – Paulo exorta Timóteo para tomar cuidado em escolher os candidatos a receberem o Sacramento da Ordem (pela imposição das mãos). Este dom de autoridade é uma realidade e não pode ser usado com indiferença.
  • I Timóteo 3,1-2 – Paulo usa a palavra “episcopoi” (episcopado) referindo-se a uma função. Todos entenderam que o uso da palavra episcopoi e função significa que esse ofício continua com um sucessor. Paulo dá algumas instruções a Timóteo (bispo) para escolher os homens retos para serem bispos. Isto é sucessão apostólica. Timóteo é sucessor e por isso tinha autoridade para escolher outros sucessores apostólicos.
  • II Timóteo 1,6 – Novamente, Paulo relembra Timóteo o dom de Deus que recebeu pela imposição das mãos. Paulo mesmo foi um dos que lhe impôs as mãos.
  • Tito 1,5 – Paulo também recomenda as mesmas instruções a Tito – também bispo – para estabelecer anciãos nas comunidades de cada cidade. Ele está se referindo ao Sacramento da Ordem. Em cada comunidade deve haver um presbítero (I Timóteo 5,17; Lucas 10,1) para presidir com autoridade.

  • I João 4,6 – “Quem conhece Deus, ouvi-nos” (os bispos). É deste jeito que discernimos a verdade e o erro (não por apenas ler a Bíblia e interpretar por nós mesmos). Isso prova que deve haver sucessores aos Apóstolos, revestidos da mesma autoridade.
  • Êxodo 18,25-26 - Moisés colocou vários líderes sobre o povo de Deus. Vemos uma transferência de autoridade. E Moisés era a cabeça dos líderes.
  • Êxodo 28,1.41; 30,30; 40,13-15 – Deus manda Moisés ungir Aarão e seus filhos e consagrá-los como sacerdotes, para servirem à função sacerdotal ao serviço do Senhor. Deus diz que o sacerdócio duraria para sempre. Isto somente cumpre-se com uma inquebrantável sucessão.
  • Levítico 6,15 – Deus demonstra sua vontade em ter uma sucessão aos sacerdotes.

  • Números 3,3.10 – Aarão e seus filhos foram formalmente ungidos e ordenados sacerdotes para exercerem o ministério sacerdotal.
  • Números 16,40 – Mostra que a intenção de Deus é uma inquebrantável sucessão em Seu reino na terra. Se o sacerdote não era um sucessor ordenado por Aarão e seus descendentes, não tinha autoridade nenhuma para exercer o ministério sacerdotal que Deus implantou.
  • Números 25,13 – Deus promete que o sacerdócio será eterno. Isso só pode acontecer se houver transferência de autoridade pela unção e consagração com a imposição das mãos – isto se chama sucessão.
  • Números 27,18-20 – Deus manda Moisés consagrar Josué como seu sucessor, transferindo para ele a sua autoridade, para que o povo passasse a obedecer-lho.
  • Deuteronômio 34,9 – Moisés obedeceu ao Senhor e ungiu Josué como seu sucessor, pela imposição das mãos, enchendo-o do Espírito de Sabedoria. E o povo lhe obedecia como um autêntico sucessor de Moisés.
  • Deuteronômio 10,6 – Vemos aqui que um filho de Aarão sucedeu-lhe no ministério de sumo sacerdote, exercendo a mesma função que Aarão exercia quando estava vivo.
  • Hebreus 7,11-17 – Deus revela que o “sacerdócio foi transferido” dos levitas, para Jesus e Seus ministros, “segundo a ordem de Melquisedeque, e não segundo a ordem de Aarão.”.
  • Hebreus 4,14; 7,21.24; 8,1.6; 9,11; 10,21 – Na Nova e Eterna Aliança, Jesus é o novo Sumo Sacerdote sobre a Casa de Deus, a Igreja de Deus vivo. E os ministros que exercem o sacerdócio ministerial são os sacerdotes ordenados pelo próprio Sumo Sacerdote Jesus (Lucas 22,19; João 20,22-23): bispos e presbíteros (Atos 26,16; Romanos 15,16; Efésios 6,21; II Coríntios 3,6; Colossenses 1,7.23.25; 4,7; I Tessalonicenses 3,2; I Timóteo 3,1-2; 4,6; 5,17; Tito 1,7; Tiago 5,14). E para perpetuar esse sacerdócio ministerial, com novas ordenações e transferência de autoridade (numa eterna sucessão), deu-lhes de Sua própria autoridade (as chaves de Pedro), para “ligar e desligar” (Mateus 16,19; 18-18).
  • C.CIC, §174 – «Por que a Igreja é Apostólica? - A Igreja é apostólica por sua origem, estando edificada sobre o "alicerce dos Apóstolos" (Ef 2,20); por seu ensinamento, que é o mesmo dos Apóstolos; por sua estrutura, porquanto ensinada, santificada e dirigida, até a volta de Cristo, pelos Apóstolos, graças a seus sucessores, os bispos em comunhão com o sucessor de Pedro.»
  • Isaías 54,11-12; Efésios 2,20; Apocalipse 21,14.19-20 – Tendo os Apóstolos por fundamento, a Igreja continua eternamente pela transferência de autoridade – sucessão. São eles (os Apóstolos, juntamente com seus sucessores), as doze pedras preciosas que formam os alicerces da Cidade de Deus, a Igreja. E é Pedro o primeiro alicerce (a rocha na qual os outros alicerces estão edificados - Lucas 6,48), o Vigário de Cristo, que está representado como a “pedra jaspe” em Isaías e Apocalipse.
  • Salmo 118[117],22; Isaías 28,16; Atos 4,11; I Pedro 2,4-7 – Cristo é a Pedra angular da Cidade de Deus, a Igreja: “Dela, todos os chefes” (Zacarias 10,4).
  • Lucas 14,28-30 – (Jesus é Aquele que deveria edificar uma Casa, um Templo para Deus – II Samuel 7,5.12-13; Zacarias 6,12-13) Nesses versos, Jesus mesmo prova que haveria sucessores para os Apóstolos; ou então Ele seria como aquele homem que principiou a edificar e não pôde terminar por não haver com que acabá-la. Ao contrário deste homem, Jesus lançou os alicerces (Apóstolos) sobre a rocha (Pedro), principiou a construção da Igreja e continuou a edificá-la com os sucessores dos Apóstolos. Jesus tem com que continuar a construção: Sucessão Apostólica.
  • Lucas 6,49 – Jesus não é como aquele homem que construiu a sua casa sobre a terra movediça (e não sobre a rocha Pedro), sem alicerces (sem sucessão apostólica). Essa casa desaba quando as torrentes investem contra ela e grande é sua ruína. Quando os protestantes dizem que a Igreja Católica se corrompeu durante o século III, ou IV, ou V, ou um pouco mais adiante (o incrível é que cada denominação tem uma informação diferente da outra), na verdade eles estão zombando de Jesus Cristo, dizendo que Ele edificou a Igreja sobre a areia, sem alicerces e que Suas promessas não se cumpre
  • Mateus 21,40-43; Marcos 12,9-12; Lucas 20,15-17 – Os antigos vinhateiros, os arquitetos e edificadores que rejeitaram a Pedra Angular da construção (Salmo 118[117],22]; Atos 4,11), foram despedidos e, o dono da vinha – Deus – deu a vinha para outros, dando autoridade aos novos operários para administrar a Sua vinha. Essa parábola é extremamente clara! Ela mostra a autoridade que tinham os antigos líderes do povo e, ao mesmo tempo, prova que Deus, por meio de Seu Filho Jesus, instituiu novos ministros para administrarem a Sua vinha até a volta gloriosa de Jesus como Juiz. Ou essa parábola de Jesus é verdadeiramente autêntica, provando a autoridade e sucessão apostólica, e cumprindo-se na Igreja Católica, ou Jesus não era muito bom em parábolas.
  • I Coríntios 3,9-10 – Paulo está dizendo que eles (os líderes ordenados da Igreja: bispos e presbíteros), são operários com Deus. Ele faz uma separação entre os operários de Deus (bispos e presbíteros) e o campo de Deus (os leigos): os sacerdotes são os edificadores juntamente com Deus, construindo a Igreja; enquanto que os batizados são o edifício de Deus (também “materiais do edifício”, como diz Pedro – I Pedro 2,5). Estes versos são incríveis! Não somente provam que os sacerdotes ordenados têm uma função especialíssima no ministério de Cristo, sendo os edificadores da Igreja juntamente com Jesus e o Pai (Mateus 16,18; Hebreus 11,10); como também provam a necessidade de haver a sucessão apostólica, para continuar a construção do Templo do Senhor, a Igreja (Zacarias 6,15): o Corpo de Cristo (Efésios 4,12).


“Não há doente mais incurável do que aquele que não reconhece a sua doença.
Santo Agostinho”

Hoje é Quarta-Feira, 24 de Abril de 2024