I: A Igreja é Mãe Educadora, Infalível e Sobrenatural

  • Isaias 35,8; 45,8; 54,13-17 – Essas profecias referem-se ao reino do Messias, a Igreja infalível que o Cristo edificaria, como sendo o “Caminho Santo” onde os seus filhos serão ensinados pelo Senhor. A Igreja é Mãe educadora de seus filhos. À Igreja, foi dado o dom de infabilidade quando ensina sobre Fé e Moral, onde seus filhos são ensinados na justiça diretamente por Deus. Este dom de infabilidade significa que a Igreja é preservada de ensinar errado, pelo poder do Espírito Santo (isso não significa que os líderes da Igreja não pecam!).
  • Salmo 2,8-9, 45,4-7 [44,5-8] – Deus Pai dá a Seu Filho todas as nações por herança, para governá-las com cetro de ferro, em justiça e verdade. É o que Ele faz por meio de Sua Igreja. E para essa Igreja ensinar a justiça e a verdade – literalmente “fundada sobre a justiça” (Isaías 54,13), ela deve ser dotada com um dom especial de Deus para não ensinar o erro, pois, “Lá se acham os tronos de justiça” (Salmo 122[121],5).
  • Isaías 2,2-3; Miquéias 4,1-3 – Mais profecias sobre o reino do Messias. Aqui foi profetizado que os povos, “todas as gentes”, reconheceriam que é deste reino que o Senhor ensinaria os Seus caminhos. Além de ter o dom de infabilidade, este reino é o local onde o próprio Senhor ensina a todas as nações: É dele que sai a doutrina e a lei. Este reino não pode ser outro, senão a Igreja edificada por Cristo, a Igreja Católica.
  • Isaías 9,6 – Isaías novamente descreve que o reino do Messias seria para sempre firmado e mantido, por Ele mesmo, pelo direito e pela justiça. De uma forma ou de outra, nós temos que procurar esta Igreja que ensina infalivelmente, só a verdade e a justiça, isenta de ensinar erro nas questões de Fé e Moral. E os resultados sempre serão um: Somente a Igreja Católica pode ser a Igreja infalível de Cristo.
  • Mateus 10,20; Lucas 12,12 – Jesus disse a Seus Apóstolos que não são eles que falam, mas o Espírito do Pai falando neles. Se o Espírito é quem fala e guia a Igreja, a Igreja não pode errar em matérias de Fé e Moral.
  • Mateus 16,18 – Jesus promete que as portas do Hades não prevalecerão contra a Igreja. Isso requer que a Igreja ensine infalivelmente. Se a Igreja não tivesse o dom da infabilidade, as portas do Hades (inferno) e o erro prevaleceriam. Também, desde que a Igreja Católica era a única Igreja que existiu até a Reforma, aqueles que seguem a reforma protestante chamam Cristo de mentiroso por estarem dizendo que as portas do inferno prevaleceram contra Sua Igreja.
  • Salmo 144,11-13 – O Reino de Deus é, certamente, glorioso e eterno. O Reino de Cristo não sucumbiria e nem se corromperia após os Apóstolos, ou este reino não seria eterno e muito menos, glorioso. Mas certamente “o Senhor é fiel em suas Palavras e santo em tudo o que faz”. Se a Igreja Católica não é a Igreja infalível e gloriosa que Cristo comprou com Seu próprio Sangue, qual outra Igreja seria ela? Uma Igreja “invisível”? Esta não existe.
  • Hebreus 11,33 – Paulo diz que este reino é inabalável. Qualquer um que queira seguir os verdadeiros ensinamentos de Jesus Cristo, tem que procurar uma Igreja que começou desde os Apóstolos e que subsista até o dia atual, ensinando a mesma sã doutrina durante estes 2.000 anos.
  • Mateus 16,19 – Para Jesus dar a Pedro e os Apóstolos (meros seres humanos) a autoridade para ligar no Céu o que eles ligarem na terra, requer que lhes outorgue autoridade também para ensinar infalivelmente. Isto é um dom do Espírito Santo e não tem nada a ver com a santidade da pessoa que recebeu o dom.
  • Mateus 18,17-18 – A Igreja (não a Escritura) é a autoridade final nas questões de Fé e Moral. Isso demanda infabilidade quando no ensinamento sobre fé e moral. Ela tem que ser prevenida do ensino errado em ordem para liderar seus membros para a completa salvação.
  • C.CIC, §184 – «Como os bispos realizam a sua missão de ensinar? - Os bispos, em comunhão com o papa, têm o dever de anunciar a todos, fielmente e com autoridade, o Evangelho, como testemunhas autênticas da fé apostólica, revestidos da autoridade de Cristo. Mediante o sentido sobrenatural da fé, o Povo de Deus adere indefectivelmente à fé sob a guia do Magistério vivo da Igreja.»
  • Romanos 14,17 – Paulo diz que o Reino de Deus (a Igreja) é justiça, paz e gozo no Espírito Santo. É o Espírito Santo mesmo que ensina a justiça por meio da Igreja.
  • Mateus 28,20 – Jesus prometeu que Ele estará permanentemente com a Igreja. Ora, Jesus não pode estar com a Igreja e mesmo tempo permitir que ela ensine a fé e moral erradamente.
  • Lucas 22,32 – Jesus orou por Pedro, para que sua fé não possa falhar. A oração de Jesus por Pedro é de perfeita eficácia, e isso permite que Pedro ensine a Fé e Moral sem erro (o que significa infabilidade).
  • João 11,51-52 – Alguns protestantes argumentam que pecadores não podem ter o poder para ensinar infalivelmente. Mas neste verso, Deus permite a Caifás profetizar infalivelmente, mesmo ele sendo mau e tendo conspirado a morte de Jesus. Deus permite aos pecadores ensinar infalivelmente, assim como Ele permite pecadores se tornarem santos. Como um amoroso Pai, Ele exalta Seus filhos, dando-lhes um mecanismo para conhecer e seguir a verdade sem nenhum erro.
  • Lucas 10,16 – Esse mecanismo é o Magistério infalível da Igreja (e não a Escritura sozinha): o sucessor de Pedro (bispo de Roma, o Papa) e os bispos em comunhão com ele. “Quem vos ouve, a Mim ouve; e quem vos rejeita, a Mim rejeita.” Jesus é muito claro, os bispos da Igreja podem ensinar sim, sob a autoridade do sucessor de Pedro (o bispo de Roma), com a autoridade infalível de Cristo, e quem os rejeita, estão rejeitando a Jesus Cristo.

  • I e II Pedro – Por exemplo, Pedro negou Cristo, ele foi repreendido pelo seu notável bispo (Paulo), e ele ainda escreveu duas Epístolas infalíveis. Adiante, se Pedro pôde ensinar infalivelmente por escrito, por que ele também não ensinaria infalivelmente pregando, como o fez desde o dia de Pentecostes? E por que então seus sucessores não poderiam ensinar infalivelmente também?
  • Gênesis à Deuteronômio; Salmos; Romanos à Filêmon – Moisés cometeu um assassinato. Davi providenciou a morte de um homem para tomar a mulher dele. Paulo foi um tremendo perseguidor da Igreja e condenava os cristãos à morte. Mas eles ainda ensinaram infalivelmente. Deus usa-nos, seres humanos pecadores que somos, porque quando respondemos à Sua graça e mudamos nossa vida, nós damos a Deus maior glória e Sua presença é feita mais manifesta em nosso mundo pecaminoso, nos tornando santos em Seu Filho e nos guiando pelo Espírito Santo.
  • João 14,16 – Jesus promete que o Espírito Santo ficaria com a Igreja para sempre. O Espírito impede a Igreja de ensinar algum erro em questões de fé e moral. Isto é garantido porque a garantia vem de Deus mesmo, o qual não pode mentir.
  • João 14,26 – Jesus promete que o Espírito Santo ensinaria aos Seus Apóstolos, todas as coisas. Isto significa que a Igreja pode nos ensinar sobre as posições morais, como fertilização in vitro, manipulação de embriões humanos, clonagem, e outros assuntos que não estão endereçados na Bíblia, mas que são de extrema importância e necessários para a salvação. Deus não deixaria tão importantes assuntos a serem decididos por nós pecadores sem Sua divina assistência.
  • João 16,12 – Jesus tinha muitas coisas a dizer, mas os Apóstolos não podiam suportá-las naquele momento. Isto demonstra que a infalível doutrina de Cristo se desenvolve com o tempo, conforme o nosso entendimento. Toda a Revelação pública foi completada com a morte do último Apóstolo, mas a explicação de cada doutrina da Revelação de Deus desenvolve-se com o tempo, de modo que nossas mentes e nossos corações são capazes de compreendê-las. Deus ensina Seus filhos somente o quanto eles suportam, para o próprio bem deles.
  • João 16,13 – Jesus promete que o Espírito “guiará” a Igreja em toda a verdade. Nosso conhecimento da verdade desenvolve-se como o Espírito guia a Igreja, conforme nós suportamos as verdades espirituais. E isto acontece com o tempo. Para aceitarmos o que Jesus nos diz, que o Espírito Santo nos guiaria em toda a verdade, temos que olhar para uma Igreja que ensine infalivelmente, pois, tem que ter a assistência deste mesmo Espírito Divino, o qual não pode ensinar nada errado, mas somente as eternas verdades. Isto não se cumpre no protestantismo, onde cada comunidade ensina doutrinas diversas das outras sobre todas as questões. Há um caos sem fim nas questões doutrinárias e morais.
  • C.CIC, §185 – «Quando se exerce a infalibilidade do Magistério? - A infalibilidade se exerce quando o Romano Pontífice, em virtude da sua autoridade de supremo Pastor da Igreja, ou o Colégio dos bispos em comunhão com o papa, sobretudo reunido num Concílio Ecumênico, proclamam com ato definitivo uma doutrina referente à fé ou à moral, e também quando o papa e os bispos, em seu Magistério ordinário, concordam em propor uma doutrina como definitiva. A esses ensinamentos todo fiel deve aderir com o obséquio da fé.»
  • Atos 15,1-2; Gálatas 2,1-2 – Ora! Ora! Paulo expondo o seu evangelho à autoridade máxima da Igreja, temendo que tivesse corrido em vão, 14 anos??? Paulo não somente reconhece o Magistério infalível da Igreja e a autoridade máxima de Pedro, como também que o evangelho que ele (Paulo) tinha que pregar, deveria estar em comunhão com o ensino infalível de Pedro. Por isso ele subiu à Jerusalém, para decidirem com os Apóstolos sobre a circuncisão ser necessária ou não. Como um bom servo e jamais rebelde, foi conferir o seu evangelho com os bispos da Igreja e submeter-se ao que seria decidido em um Concílio Infalível.
  • Atos 15,6-29 – Assim foram, Paulo e Barnabé, decidir sobre a questão da circuncisão no primeiro Concílio da Igreja. E após Pedro ter lançado o decreto na questão da circuncisão (7-12) todos acataram as ordens de Pedro. E os Apóstolos reconhecem que os seus ensinamentos, num Concílio Ecumênico, são guiados pelo Espírito Santo (27-28).
  • Atos 16,4-5 – Paulo ensina que devemos seguir as decisões que são tomadas num Concílio da Igreja. Assim é que somos “confirmadas na fé” verdadeira e doutrina santa de Cristo.
  • II Coríntios 2,17 – O Magistério vivo da Igreja (o sucessor de Pedro e os bispos em comunhão com Ele, assistidos pelos presbíteros) ensina, por Cristo, a autêntica Palavra de Deus na Sua integridade, sem erros e nem heresias, tal como procede de Deus e sob os Seus olhares. Assim como os versos que vimos até aqui, este também aniquila todas as injúrias e acusações contra a Igreja de Cristo. Ou os protestantes reconhecem que há uma Igreja que prega a doutrina íntegra de Cristo, sem falsificar a Palavra de Deus, ou reconhecem que a própria Bíblia não é Palavra infalível de Deus.
  • Efésios 4,13-16 – Paulo indica que alcançar a unidade da fé e o conhecimento do Filho de Deus à natureza humana madura, é um processo que se desenvolve. Nós devemos crescer com o tempo, em cada caminho em Cristo. A doutrina (o que significa “ensino”) de Cristo é desenvolvida e explicada mais detalhadamente pela Igreja com o tempo, conforme nossas mentes são capazes de suportar e entender o seu conteúdo riquíssimo.
  • Colossenses 1,9-10 – Estes versos provam que a perfeita sabedoria, penetração espiritual e o conhecimento de Deus se desenvolvem com o tempo. Nós não suportaríamos receber a doutrina de Cristo de uma só vez. Os próprios Apóstolos ainda não suportavam a íntegra doutrina de Jesus Cristo (João 16,12.25).
  • I Coríntios 3,1-2 – Os Coríntios mesmo não suportavam todas as verdades espirituais da doutrina quando Paulo pregou a eles oralmente, e nem ainda estavam preparados para suportarem quando Paulo estava escrevendo esta carta.
  • II Coríntios 4,7 – Paulo diz claramente que o poder extraordinário que atua pelos apóstolos provém de Deus, e não deles mesmos.
  • II Coríntios 5,20 – Paulo diz que eles – os bispos – são “embaixadores” em Nome de Cristo, e que “é Deus mesmo que exortar por intermédio deles”. Somos exortados e ensinados diretamente por Deus (João 6,45), por intermédio do Magistério vivo da Igreja.

  • Gálatas 2,11-14 – Os anti-Papas, às vezes usam este verso para diminuir a evidência da autoridade de Pedro sobre a Igreja. Isto é um desencaminhamento total. Neste verso, Paulo não se opõe ao ensinamento de Pedro, mas à sua falha no vivê-lo. Infabilidade (ensinar sem erro) não significa impecabilidade (viver sem pecar). Pedro foi quem ensinou infalivelmente sobre a salvação dos gentios em Atos 10,11. Com essa repreensão, Paulo está realmente dizendo “Pedro, tu és nosso líder, tu ensinas infalivelmente, e tua conduta ainda é inconsistente com estes fatos. Tu deves ser íntegro em seu proceder, pois és o mais eminente exemplo que o fieis podem ter!”. O verso realmente sublinha – não diminui – a importância da liderança de Pedro na Igreja.
  • Efésios 3,9 – De fato, isto é um mistério escondido desde todos os séculos – que Deus manifesta Sua sabedoria por uma Igreja infalível a todos os povos.
  • Efésios 3,10 – A sabedoria de Deus é conhecida pela Igreja (não pela Escritura). Este é um verso incrível, por ele dizer-nos que a infinita sabedoria de Deus vem a nós por Sua Igreja. Para isso acontecer, a Igreja deve ser protegida do erro, ensinando infalivelmente a Fé e a Moral (ou ela não seria dotada com a sabedoria de Deus). Os protestantes devem se vergar e reconhecer que “Sola Scriptura” (somente a Escritura) não tem fundamento nenhum, pois, a própria Escritura aponta a Igreja como a autoridade pela qual devemos ser instruídos diretamente por Deus, sem falhas.
  • Efésios 3,4-5.7 – Paulo diz que é o Espírito Santo quem dá a compreensão do mistério cristão aos Apóstolos e Profetas. É pela graça do Espírito que somos ensinados infalivelmente e diretamente pelo Senhor Deus, através do Magistério da Igreja.
  • I Coríntios 2,7-13 – De fato, os líderes da Igreja pregam a sabedoria de Deus, misteriosa e secreta, mas revelada a eles pelo Espírito. Paulo explica que, o que os ministros ensinam, é ensinado, não pela sabedoria humana, mas pela sabedoria do Espírito. Os ministros são conduzidos pelo Espírito Santo a interpretar e entender as verdades espirituais que Deus lhes quer ensinar, com o tempo, pela Sagrada Tradição, Sagrado Magistério e Sagradas Escrituras.
  • Efésios 3,20-21 – A glória de Deus é manifestada na Igreja pelo poder do Espírito que trabalha em seus líderes. Como um Pai, Deus exalta Seus filhos aos cargos de liderança na Sua Igreja.
  • Efésios 5,23-27; Colossenses 1,18 – Cristo é a Cabeça da Igreja, Sua Esposa, pela qual Ele morreu para fazê-la santa, sem mácula e sem defeitos. A Igreja é submissa a Cristo. Isto significa que a Igreja não pode, mesmo se quisesse, ensinar o erro nas questões de fé e moral, quando exerce o Magistério infalível. Só há uma Igreja; Cristo tem uma só Esposa, e ela é infalível, incorrupta, isenta de todas as heresias e erros dos falsificadores da Palavra de Deus.
  • Efésios 5,25-27; I Coríntios 6,15 – A Igreja é a Esposa de Cristo, e não pode ser contaminada pelas heresias e erros que cada denominação protestante prega. Jesus só pode ter uma única Esposa, não várias, como o protestantismo quer dizer, cada uma mais contaminada de erros e heresias que a outra.
  • Encíclica Mystici Corporis, 65 – «Sem mancha alguma, brilha a santa madre Igreja nos sacramentos com que gera e sustenta os filhos; na fé que sempre conservou e conserva incontaminada; nas leis santíssimas que a todos impõe, nos conselhos evangélicos que dá; nos dons e graças celestes, pelos quais com inexaurível fecundidade produz legiões de mártires, virgens e confessores. Nem é sua culpa se alguns de seus membros sofrem de chagas ou doenças; por eles ora a Deus todos os dias: "Perdoai-nos as nossas dívidas" e incessantemente com fortaleza e ternura materna trabalha pela sua cura espiritual.»
  • I Timóteo 3,15 – Paulo diz que a Igreja (não a Escritura) é a coluna e o sustentáculo da verdade. Mas para a Igreja ser a coluna e fundamento da verdade, ela tem que ser protegida de ensinar algum erro; ela tem que ser – literalmente – infalível. E não só isso. A Igreja tem que ser instruída e guiada por Deus, que não pode mentir jamais. Ela também tem que ser a Igreja Católica, a única que proclama ter a autoridade de ensino de Cristo e o dom de infabilidade, e da qual os ensinamentos sobre a fé e moral não têm mudado por 2.000 anos. Deus nos ama tanto que Ele nos presenteou com uma Igreja que ensina infalivelmente a verdade, ou melhor, Ele mesmo nos ensina por meio dela, para que então tenhamos a plena compreensão dos verdadeiros ensinamentos que Ele quer nos dar para nossa própria salvação.
  • I Tessalonicenses 5,21 – Paulo manda-nos testar tudo. Mas nós temos que ter alguma coisa contra o que testar. Isso requer um infalível guia que esteja disponível para nós, e esse guia visível é a Igreja Católica, de quem os ensinamentos sobre fé e moral jamais têm sido mudados. Nenhuma comunidade protestante diz ter o dom de infabilidade e autoridade de ensino e ser coluna e fundamento da verdade. Isto nos obriga a olhar para a Igreja Católica como sendo a única Igreja que Jesus Cristo instituiu.
  • Mateus 13,11; Marcos 4,11.34; Lucas 8,10 – Quando os Apóstolos perguntaram a Jesus do porque ensinava em parábolas ao povo, eis que Jesus abertamente declarou que o mistério do reino é revelado a eles (ao Magistério da Igreja), mas aos de fora não. Por isso, não é tão difícil compreender que foi da vontade do Senhor que a Sua Sabedoria e o mistério do Seu Reino sejam conhecidos pela Sua Igreja (não pela Escritura sozinha), tornando-a coluna o sustentáculo da verdade, com o dom da infabilidade, para ensinar aos Seus filhos o que é certo e o que é errado, para a sua salvação.
  • I João 4,6 – João escreve que “quem conhece a Deus ‘ouvi-nos’” (aos bispos e sucessores dos Apóstolos). Depois Ele escreve “É nisto que conhecemos o Espírito da Verdade e o espírito do erro.”. João não diz “lendo a Bíblia é a maneira para conhecer a verdade do erro.”. Se ouvindo a meros seres humanos ajuda-nos a discernir a verdade do erro, Deus teria que dotar esses Seus escolhidos a serem líderes da Igreja, com o dom especial de infabilidade, de modo que fossem impedidos de ensinar o erro.
  • Mateus à Apocalipse – Nós temos que notar que nem todas as doutrinas cristãs estão explícitas nas Escrituras (por exemplo, o dogma da Santíssima Trindade). Entretanto, a infabilidade e liderança de Pedro são fortemente provadas pelas passagens mostradas até aqui. Os cristãos não-católicos deveriam perguntar a si mesmos, por que eles aceitam alguns dos ensinamentos da Igreja, por exemplo, sobre as Três Pessoas da Trindade, as duas naturezas de Cristo em uma divina Pessoa, e o cânon das Escrituras do Novo Testamento (todos definidos pela Igreja Católica), mas não outros ensinamentos, como a Eucaristia, os Sacramentos da salvação, justificação, Purgatório (todas doutrinas explícitas), Maria e os Santos?


“Quando os convido a ser santos, peço que não se conformem em ser de segunda linha,
mas que aspirem a um “horizonte maior. Não se conformem em ser medíocres.
Papa Bento XVI”

Hoje é Quinta-Feira, 18 de Abril de 2024