O que a Igreja Católica ensina sobre o juízo particular
A Igreja Católica ensina que há um juízo particular para todos após a morte (Hebreus 9,27). As almas plenamente puras irão diretamente para o Céu. Aqueles que morrem afastados de Deus (em pecado mortal) irão para o Inferno. Aqueles que não estão afastados de Deus, mas ainda carregam pecados veniais e precisam se purificar por causa de um apego indevido para consigo mesmos vão para o Purgatório porque nada de impuro pode ingressar no Céu (Apocalipse 21,27).
Hb 9,27 |
Hb 9,27
27 - Como está determinado que os homens morram uma só vez, e logo em seguida vem o juízo,
27 - Nela não entrará nada de profano nem ninguém que pratique abominações e mentiras, mas unicamente aqueles cujos nomes estão inscritos no livro da vida do Cordeiro.
Diversos grupos rejeitam vários aspectos desta doutrina. Os protestantes geralmente rejeitam o Purgatório (embora muitos anglicanos acreditem nele, como C.S.Lewis). Alguns protestantes liberais negam a existência do inferno e uns poucos repudiam ainda a crença em uma pós-vida.
Certas seitas derivadas do tronco do Protestantismo, como os Adventistas do 7º Dia e os Testemunhas de Jeová, negam a imaterialidade da alma e, assim, rejeitam a noção de alguém ir para algum lugar imediatamente após a morte, seja o Céu ou o Inferno. Esses grupos ensinam uma imortalidade condicional: a crença de que os justos ressuscitarão para a imortalidade e os ímpios serão aniquilados (isto é, deixarão de existir).
Já os seguidores da Nova Era geralmente acreditam na reencarnação – um longo ciclo de vidas aqui na terra – que tem por objetivo final a união com a "alma do mundo". Isto realmente representa a aniquilação pessoal, já que todos os traços pessoais serão perdidos nesta união.